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Lesão do Tendão da Cabeça Longa do Bíceps 

Essa estrutura permite o movimento de flexão do cotovelo – dobrar o cotovelo, e também a rotação do antebraço - virar a palma da mão para cima. A lesão da cabeça longa do bíceps é responsável por até 20% das dores no ombro e está relacionada a outras patologias.

Como ocorre a Lesão do Tendão da Cabeça Longa do Bíceps?

O bíceps é um músculo que auxilia o movimento de flexão de cotovelo e, principalmente, supinação do antebraço - movimento de girar a chave do carro, por exemplo. Ele é dividido em duas porções, uma curta e uma longa. A porção longa possui uma relação íntima com o ombro.

 

Na área de origem, o tendão da cabeça longa do bíceps segue uma curva e passa por um sulco no osso do úmero. Esse percurso, combinado com certos movimentos do braço, aumenta a vulnerabilidade dessa estrutura a lesões, que podem variar de completas a parciais, incluindo luxações ou inflamações isoladas.

 

Além do mencionado, outras causas potenciais de lesões no tendão da cabeça longa do bíceps incluem traumas, impactos e danos ao manguito rotador, outra estrutura localizada no ombro.

Sintomas da Lesão do Tendão da Cabeça Longa do Bíceps

A lesão do tendão da cabeça longa do bíceps é responsável por até 20% das dores no ombro e está relacionada a outras patologias, principalmente do manguito rotador. A dor costuma aparecer mais na região anterior (frontal) do ombro e pode irradiar para o braço. Também podem existir estalos ou rangidos desencadeados por movimentos de elevação ou rotação do ombro.

As lesões completas podem causar uma deformidade na parte da frente do ombro, chamada de sinal do “Popeye”. Nem todas lesões completas causam essa deformidade. Em alguns pacientes o tendão pode ficar preso na goteira bicipital, não causando alteração perceptível. Em outros, seja por fraqueza do bíceps ou por obesidade, a alteração pode não ser percebida.

 

Estas lesões geralmente causam dor na área do ombro. Raramente ocorrem sozinhas e, na maioria dos casos, estão associadas a mudanças nos tendões do ombro, como o manguito rotador.

 

As lesões do tendão da cabeça longa do bíceps podem ser classificadas como:

  • Tendinites: inflamação do tendão;

  • Lesões parciais: afetam apenas parte do tendão sem rompê-lo completamente;

  • Lesões completas: ruptura total do tendão que, além do forte incômodo, causa uma deformidade no braço, conhecida como “sinal de Popeye”.

Além disso, as lesões podem afetar diferentes partes do bíceps, seja a articulação do ombro ou a região extra-articular conhecida como goteira ou deflexão, o que pode influenciar o tipo de tratamento necessário.

​                                                                                  Sinal do "Popeye"

Diagnóstico da Lesão do Tendão da Cabeça Longa do Bíceps

O diagnóstico é estabelecido com base em uma história clínica que coincide com os sintomas, reforçada por exames clínicos, incluindo testes específicos realizados pelo ortopedista durante o exame físico. Por fim, o diagnóstico é confirmado por meio de exames de imagem, como ressonância magnética ou ultrassonografia.

Tratamento da Lesão do Tendão da Cabeça Longa do Bíceps

​Para tendinite, o tratamento conservador envolve repouso do ombro afetado, suspensão de atividades esportivas, medicamentos anti-inflamatórios e injeções de corticoides para alívio da dor, além de fisioterapia para reduzir a inflamação.

Essa abordagem conservadora pode ser usada para lesões parciais ou luxações no bíceps. No entanto, nem sempre é eficaz, já que o tendão dificilmente se cura sozinho. Quando fisioterapia, medicamentos e repouso não são eficientes, a cirurgia é necessária.

Em rupturas completas do tendão da cabeça longa do bíceps, o tratamento pode ser conservador ou cirúrgico, pois a gravidade da lesão nem sempre compromete a funcionalidade do ombro. Quando a cirurgia não é necessária, os pacientes podem optar por não reparar o tendão. No entanto, quando os sintomas são graves, como desconforto estético, dor intensa ou perda de força, a cirurgia é inevitável para restaurar a função e aliviar os sintomas.

O tratamento cirúrgico envolve geralmente a tenodese, que remove a porção lesionada do tendão e o fixa em outra área do ombro. Em alguns casos, a tenotomia, que apenas secciona o bíceps sem fixação, é uma opção. Os procedimentos podem ser realizados por vídeoartroscopia, cirurgia minimamente invasiva, ou de forma aberta, dependendo da gravidade da lesão e da recomendação médica.

Dr. Salvador

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