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Cirurgia do Joelho

A articulação do joelho é complexa e fundamental para atividades diárias. Lesões, desgaste excessivo ou deformidades articulares podem requerer cirurgia para restaurar a função e permitir o retorno às atividades normais, incluindo esportes. 

 

Algumas das principais cirurgias incluem:

cirurgia do joelho joelho.jpg

Artroscopia de Joelho


A artroscopia de joelho, ou vídeoartroscopia, é uma técnica cirúrgica minimamente invasiva. Pequenas incisões são feitas na região do joelho, através das quais são inseridos instrumentos cirúrgicos e uma câmera chamada artroscópio. As imagens captadas pela câmera são exibidas em um monitor, permitindo que o cirurgião visualize a articulação e oriente os instrumentos durante o procedimento.


Esse procedimento é usado tanto para diagnosticar quanto para tratar condições como lesões de menisco, lesões de ligamentos (como o LCA), sinovite, corpos soltos e desgastes na cartilagem. A artroscopia é menos invasiva do que a cirurgia aberta, resultando em menos dor, menor tempo de recuperação e menos cicatrizes.


O tempo de recuperação de uma artroscopia no joelho varia conforme a complexidade do procedimento e a condição do paciente. Nas primeiras semanas, é comum usar muletas e aplicar gelo para reduzir o inchaço, com início da fisioterapia para melhorar a amplitude de movimento. Dentro de 2 a 3 meses, a maioria pode realizar atividades moderadas e exercícios leves.


Cirurgia de Reconstrução de Ligamento


A cirurgia de reconstrução de ligamento é um procedimento realizado para reparar um ligamento danificado no joelho, sendo mais comumente aplicada ao ligamento cruzado anterior (LCA). Durante a cirurgia, o ligamento rompido é substituído por um enxerto de tecido, geralmente retirado do próprio corpo do paciente, como o tendão patelar ou o tendão do músculo quadricipital.


O objetivo da reconstrução do ligamento é restaurar a estabilidade e a função normais do joelho, especialmente em pacientes ativos ou atletas que desejam retomar suas atividades esportivas. O procedimento é frequentemente realizado por artroscopia, o que minimiza o trauma cirúrgico e acelera a recuperação.


Após a cirurgia, é necessário um período de reabilitação com fisioterapia para fortalecer os músculos ao redor do joelho, melhorar a amplitude de movimento e gradualmente retomar as atividades normais. O tempo de recuperação pode variar dependendo da gravidade da lesão e da resposta individual do paciente ao tratamento. Em muitos casos, os pacientes podem retornar às atividades esportivas dentro de 6 a 12 meses após a cirurgia, com a devida reabilitação.


Artroplastia de Joelho (Prótese de Joelho)


A artroplastia de joelho, também conhecida como substituição total do joelho, é uma cirurgia em que as partes danificadas da articulação do joelho são removidas e substituídas por próteses feitas de metal e cerâmica. Esse procedimento é indicado para pacientes com dor intensa e limitação funcional devido à osteoartrite severa, artrite reumatoide ou outras doenças articulares.


Durante a cirurgia, a cartilagem e o osso danificados são removidos e substituídos por uma prótese que simula o funcionamento de uma articulação saudável. A recuperação inclui fisioterapia intensiva para restaurar a mobilidade e a força. Nas primeiras semanas, é comum o uso de auxiliares de mobilidade, como andadores ou muletas. A maioria dos pacientes retoma suas atividades normais em cerca de 6 a 12 semanas. O tempo total de recuperação pode variar, mas muitos pacientes relatam uma melhora significativa na dor e na função do joelho dentro de alguns meses. A durabilidade média da prótese é de 15 a 20 anos.


Meniscectomia e Sutura de Meniscos


A meniscectomia, retirada de parte ou totalidade do menisco, e a sutura de meniscos são cirurgias destinadas ao tratamento de lesões agudas ou crônicas dos meniscos. Esses procedimentos visam estabilizar as lesões e aliviar sintomas de dor e travamento no joelho. Ambas as cirurgias são frequentemente realizadas utilizando a técnica de vídeoartroscopia, que é minimamente invasiva e promove uma recuperação mais rápida.


Osteotomia


A osteotomia do joelho é um procedimento cirúrgico para corrigir problemas de alinhamento, como joelho valgo (para dentro) ou varo (para fora), que podem causar desgaste desigual da cartilagem e levar à artrite. Durante a osteotomia, o osso da tíbia ou do fêmur é cortado, reposicionado e fixado com placas e parafusos para redistribuir o peso corporal uniformemente na articulação do joelho. Isso alivia a dor e retarda a progressão da artrite, adiando a necessidade de uma substituição total do joelho (prótese).


Indicada geralmente para pacientes mais jovens e ativos com artrite inicial e boa amplitude de movimento do joelho, a recuperação da osteotomia envolve várias semanas de uso de muletas e fisioterapia para recuperar força e mobilidade.


Fixação de Fraturas do Joelho


As cirurgias de fixação de fraturas do joelho são procedimentos destinados a estabilizar e reparar ossos quebrados na região do joelho - tíbia, fêmur e patela, evitando o desenvolvimento de uma artrose no futuro. Durante a cirurgia, os fragmentos ósseos são reposicionados corretamente e fixados utilizando dispositivos como parafusos, placas metálicas, hastes intramedulares ou fios, para manter os ossos alinhados durante o processo de cicatrização. A escolha do dispositivo de fixação depende da localização e da gravidade da fratura. Após a cirurgia, a reabilitação é essencial, envolvendo fisioterapia e exercícios específicos para recuperar a mobilidade, a força e a função do joelho.


Desbridamento Articular (Limpeza do Joelho)


Este procedimento trata infecções na articulação do joelho. O procedimento remove tecidos infectados, detritos e fluidos acumulados, reduzindo a carga bacteriana e facilitando a recuperação. Realizada por meio de vídeoartroscopia, envolve pequenas incisões para inserir uma câmera e instrumentos cirúrgicos que limpam a área infectada com solução salina estéril. Este tratamento faz parte de uma abordagem multidisciplinar que inclui antibioticoterapia e outras terapias locais e sistêmicas. A recuperação envolve imobilização inicial, fisioterapia para restaurar a mobilidade e fortalecer os músculos, e monitoramento contínuo para garantir o controle da infecção.


Realinhamento Patelar


O realinhamento patelar, ou cirurgia de realinhamento da rótula, corrige problemas de alinhamento da patela em relação ao fêmur, essencial para transmitir a força dos músculos da coxa à tíbia durante o movimento. Indicada para condições como condromalácia patelar, instabilidade patelar e síndrome da dor patelofemoral, a cirurgia pode envolver várias técnicas.


Uma opção é a liberação de estruturas laterais, permitindo um deslizamento mais centralizado da patela. Em casos mais complexos, pode ser necessária uma osteotomia da tíbia ou do fêmur para realinhar a trajetória da patela. Reparo ou reposicionamento do ligamento patelar e reconstrução do ligamento patelar medial são outras abordagens possíveis. A reconstrução do Ligamento Patelofemoral Medial (LPFM) envolve o uso de um enxerto de tendão para substituir o ligamento danificado, estabilizando a patela e evitando seu deslocamento lateral.


A recuperação inclui um período de imobilização inicial seguido por fisioterapia intensiva para restaurar a amplitude de movimento e fortalecer os músculos ao redor do joelho. Os resultados são geralmente positivos, com redução da dor e melhoria da estabilidade do joelho, embora a recuperação completa possa levar vários meses.


Cirurgias de Preservação da Cartilagem


As cirurgias de preservação da cartilagem no joelho são procedimentos avançados destinados a reparar ou transplantar tecido cartilaginoso danificado. Existem vários tipos de procedimentos, como a microfratura, que estimula a formação de novo tecido cartilaginoso; a condroplastia autóloga, onde células cartilaginosas do próprio paciente são cultivadas em laboratório e reimplantadas; e o transplante osteocondral, que envolve a transferência de tecido cartilaginoso e ósseo de um doador ou de outra área do joelho do paciente.

 

Outros métodos incluem o transplante de membrana de condrócitos autólogos (MACI) e o uso de implantes de cartilagem sintética ou biológica. A maioria desses procedimentos é realizada por meio de artroscopia, uma técnica minimamente invasiva. A recuperação envolve o uso inicial de muletas, fisioterapia e monitoramento contínuo, com o tempo de recuperação variando de alguns meses a um ano. Essas cirurgias visam aliviar a dor, melhorar a função do joelho e retardar ou evitar a necessidade de uma substituição total do joelho, sendo especialmente benéficas para pacientes mais jovens e ativos.

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