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Fraturas do Joelho

As fraturas do joelho representam um desafio significativo devido à complexidade anatômica e funcional dessa articulação. Essas lesões podem resultar de traumas diretos, quedas ou acidentes, e afetam a mobilidade e a estabilidade do joelho.

O que é fratura de joelho?


A fratura de joelho é uma lesão óssea que afeta qualquer uma das estruturas que compõem a articulação do joelho: a extremidade distal do fêmur, a extremidade proximal da tíbia e a patela (rótula). Além disso, outras estruturas como ligamentos, tendões, meniscos e cartilagens também podem ser afetadas juntamente com as fraturas ósseas. Essas fraturas podem variar em gravidade, desde pequenas fissuras até fraturas completas e deslocadas.


Tratar as fraturas no joelho é frequentemente desafiador, pois raramente podem ser tratadas sem cirurgia, como com o uso de gesso. A maioria das fraturas requer intervenção cirúrgica, que envolve realinhar os fragmentos ósseos e fixá-los com implantes metálicos, como placas, parafusos, pinos ou hastes. Essa abordagem visa restaurar a estabilidade e a função adequada da articulação do joelho, promovendo uma recuperação eficaz.









 

 

                                                                

Estrutura óssea do joelho

 

Quando as fraturas de joelho acontecem?


Por ser uma região vulnerável e constantemente em uso, o joelho está sujeito a uma variedade de situações que podem resultar em fraturas. Quedas em casa, acidentes automobilísticos ou de motocicleta, atropelamentos e impactos durante atividades esportivas, como futebol ou lutas, representam algumas das principais causas de lesões nessa região. Além disso, o estresse e o trauma crônicos, comuns em esportes que exigem muito do joelho, também podem levar a fraturas.

Atualmente, os médicos classificam as fraturas de joelho em quatro tipos principais:

  • Fraturas oblíquas, caracterizadas por pequenas rachaduras que não se estendem completamente pelo osso;

  • Fraturas cominutivas, nas quais o osso quebra em mais de dois pedaços, resultando em fragmentação;

  • Fraturas espiraladas, que se estendem em diferentes partes do osso, criando múltiplas rachaduras em espiral;

  • Fraturas expostas, uma das mais complexas e que requerem intervenção cirúrgica, onde o osso quebrado rompe a pele.


Embora existam diferentes tipos de fraturas, cada osso do joelho pode apresentar um padrão de ruptura distinto, influenciado por diversas causas.

Quais os sintomas das fraturas de joelho?


Os sintomas das fraturas de joelho podem variar dependendo da gravidade e do tipo de fratura, mas geralmente incluem dor extremamente intensa na região do joelho, inchaço e edema ao redor da articulação, incapacidade de suportar peso na perna afetada, deformidade visível em casos graves, hematomas, dificuldade ou impossibilidade de mover o joelho normalmente, sensibilidade ao toque, calor na área afetada, instabilidade do joelho, crepitação ou ranger ao movimentar o joelho. Em fraturas expostas, o osso fraturado pode ser visível através da pele.


Como é feito o diagnóstico?


O diagnóstico das fraturas do joelho geralmente envolve uma combinação de história clínica detalhada, exame físico cuidadoso e exames de imagem. Serão avaliados os sintomas relatados pelo paciente e a forma como a lesão ocorreu. Durante o exame físico, será verificada a aparência do joelho, sinais de deformidade, inchaço, hematoma e sensibilidade ao toque. Além disso, será testada a amplitude do movimento do joelho e a estabilidade da articulação.


Os exames de imagem são essenciais para confirmar o diagnóstico e determinar a extensão da fratura. Radiografias simples são geralmente o primeiro exame realizado, pois podem mostrar claramente a presença e a localização da fratura. Dependendo da gravidade da lesão e da suspeita de lesões adicionais, outros exames de imagem como tomografia computadorizada ou ressonância magnética podem ser solicitados para fornecer uma avaliação mais detalhada das estruturas ósseas e dos tecidos moles ao redor do joelho. Esses exames ajudam a identificar fraturas complexas, fragmentos ósseos soltos, lesões de ligamentos e cartilagens, entre outras possíveis complicações.

Quais os tratamentos disponíveis para fraturas de joelho?


O tratamento conservador pode ser usado quando a fratura é estável, ou seja, os fragmentos ósseos estão alinhados corretamente e não há desvio significativo. Nessas situações, o uso de imobilização, como gesso ou uma órtese, pode ser suficiente para permitir a cicatrização adequada do osso. Medicamentos analgésicos e anti-inflamatórios podem ser prescritos para diminuir o inchaço e a dor. Cuidados auxiliares, como usar muletas ou permanecer sobre repouso melhoram o progresso da reabilitação.


Já nos casos de fraturas expostas ou mais complexas, onde os fragmentos ósseos tenham se espalhado, o tratamento é cirúrgico.

Quais são os tipos de cirurgia para fraturas de joelho?


Existem várias técnicas cirúrgicas para o tratamento de fraturas do joelho, e a escolha depende do tipo e da gravidade da fratura. Alguns dos tipos de cirurgia comuns incluem:


Redução aberta e fixação interna (ORIF): técnica cirúrgica na qual o cirurgião faz uma incisão na pele sobre a fratura para realinhar os fragmentos ósseos e, em seguida, utiliza implantes metálicos, como placas, parafusos ou hastes intramedulares, para manter os ossos no lugar enquanto eles cicatrizam.


Artroplastia parcial ou total do joelho: em casos de fraturas graves que causam danos significativos à articulação do joelho ou em pacientes com fraturas complexas que não podem ser tratadas com outras técnicas, pode ser necessária a substituição parcial ou total da articulação do joelho por uma prótese artificial.


Fixação externa: os fragmentos ósseos são realinhados e fixados externamente ao joelho por meio de pinos ou hastes que são inseridos na perna e no fêmur, mantendo a estabilidade da fratura enquanto ela cicatriza.
 

Osteossíntese percutânea: técnica minimamente invasiva na qual os fragmentos ósseos são realinhados e fixados internamente usando dispositivos especiais, como parafusos ou fios de aço, inseridos através de pequenas incisões na pele.


Artroscopia: em algumas fraturas menores ou em lesões específicas dentro da articulação do joelho, a artroscopia pode ser utilizada para visualizar e tratar diretamente a área afetada, realizando procedimentos como remoção de fragmentos ósseos soltos ou reparo de ligamentos danificados.
 

A escolha da técnica cirúrgica depende da localização, tipo e gravidade da fratura, bem como das condições específicas do paciente. O ortopedista avaliará esses fatores e determinará o plano de tratamento mais adequado para cada caso.


Após uma cirurgia de fratura no joelho, a recuperação envolve controle da dor e inchaço, mobilização precoce, reabilitação com fisioterapia para fortalecimento e melhora da função do joelho, retorno gradual às atividades normais e acompanhamento médico regular. O tempo de recuperação pode variar de algumas semanas a vários meses, dependendo da gravidade da fratura e da resposta individual do paciente ao tratamento.

Dr. Salvador

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